Por BIOTAE
17 set 2019, 17h22
É crescente entre os consumidores a busca por marcas as quais sejam claras sobre a origem e a composição de seus produtos. Uma parcela considerável do mercado têm priorizado a utilização de produtos com formulações sustentáveis, à base de insumos naturais e isentos de testes em animais. Dessa forma, dentre as principais tendências do mercado cosmético, se mantêm em alta os produtos naturais e os ditos “free from”, sendo geralmente evidenciados produtos livres de parabenos e de derivados de petróleo. Outros conceitos que estão bastante difundidos no mercado são os produtos veganos, os quais não contêm matérias-primas de origem animal e são livres de testes em animais, e também os chamados “clean label”, procurando-se formulações objetivas e “limpas”, sendo as mais naturais possíveis e com total clareza ao consumidor de todos os componentes que estão presentes no produto.
De acordo com o Food and Drugs Administration (FDA), os parabenos são uma classe de compostos químicos utilizados normalmente como conservantes, principalmente em cosméticos. Os parabenos mais comuns são o metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno e butilparabeno. Quimicamente, esses compostos são ésteres do ácido 4-hidroxibenzoico com álcoois de cadeia curta. Os parabenos oferecem proteção contra bactérias, fungos e outros microrganismos, possuindo um bom espectro de atuação e um custo baixo. Por isso é altamente difundido e aplicado em formulações cosméticas.
No entanto, sua utilização acarreta impacto ao meio ambiente, sendo encontrados por pesquisadores resíduos desses compostos em animais marinhos. Por estas e outras razões, os parabenos têm sido o centro de muitas discussões e são “mal vistos” por diversos mercados, como o europeu por exemplo. Dessa forma, há uma crescente da substituição dos parabenos por conservantes alternativos com menores impactos e bem aceitos, como por exemplo os conservantes ácido sórbico e benzoato de sódio, que constam na lista de compostos liberados pela certificadora mundialmente respeitada EcoCert.
A maioria dos extratos aplicados em produtos cosméticos é fabricada com solvente extrator propilenoglicol, que é um composto geralmente produzido por hidratação do óxido de propileno, sendo assim um derivado de petróleo. Por ser produzido através de exploração mineral (petróleo), esse solvente pode gerar diversas complicações ao meio ambiente, gerando riscos aos organismos aquáticos e contaminação de águas. Por isso, vários mercados consumidores estão demandando produtos livres de derivados de petróleo e produzidos com solventes de origem natural, como a glicerina vegetal por exemplo.
Para alinhar-se a essas tendências, a BIOTAE Extratos Botânicos apresenta a linha de ativos botânicos Bio Vegan, produzida com diferentes unidades botânicas selecionadas, solventes extratores naturais e conservantes bem aceitos pelo mercado. Os ativos botânicos da linha Bio Vegan possuem como conservantes os compostos ácido sórbico e benzoato de sódio e são fabricados com solvente extrator glicerina vegetal e água. São também isentos de matérias-primas de origem animal e testes em animais. Assim, os insumos da linha Bio Vegan são aplicáveis às linhas veganas, naturais e “clean label”, sendo compatíveis também com linhas de produtos “free from”.
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